De modo ambientalmente correto, o uso agentes biológicos para controle de pragas já é uma tendência muito forte no agronegócio mundial que tem atraído gigantes como Bayer, Syngenta, Basf, Koppert e Monsanto(Revista Dinheiro Rural - a disputa dos biológicos, 05/13). Dentro desta linha, a tecnologia Dr. Cupim Eco System vem pesquisando a 03 anos o controle biológico do cupim subterrâneo de origem asiática (C. gestrói -havilandi) em áreas públicas verdes do patrimônio natural urbano, especificamente: as árvores da cidade.
Casta soldado do cupim subterrâneo
Soldado do cupim parasitado com agente biológico
Utilizamos um produto certificado como defensivo orgânico onde foi necessário reconhecer o reino, a espécie, a variedade e selecionar a melhor cepa do agente biológico para tratamento das árvores atacadas.
As arvores são o reservatório natural desta espécie de cupins, que transitam destas para os imóveis e vice versa.
Fotografe o código QR acima com seu smartfone e baixe o aplicativo gratuitamente.
Em março de 2013 quando conheci o Caio, ele mostrou o esboço deste aplicativo que havia desenhado:
É incrível, mas a concepção de um simples desenho feito durante uma viagem de ônibus, tem o poder de salvar milhares de Árvores atacadas por cupins subterrâneos em todo o planeta, através da participação de pessoas ligadas à comunidade digital!
Parabéns Caio Azevedo
Sabedoria, humildade e amor podem realmente mudar o mundo.
Obs: quando baixar o aplicativo do Dr. Cupim Tech, você poderá também conhecer outro aplicativo do Caio, o Smart Buy - Comprar Esperta - para finanças pessoais
(o modo demostração é grátis - faça um test drive!)
Segundo os pesquisadores Milano e Fontes (USP/2002), quando há uma concentração de pontos de infestação de cupins subterrâneos de origem asiática (esp: Coptotermes gestroi - havilandi) em ambiente urbano consideramos o local como Área de Pressão de Infestação. Os pontos de infestação podem estar em imóveis particulares (patrimônio privado) ou nas árvores das ruas e praças (patrimônio público natural).
Estes insetos transitam das árvores para os imóveis e vice versa.
As árvores são o Reservatório Natural (colônia ou ninho) desta espécie de cupins.
Em áreas de Pressão de Infestação, não é mais possível apenas o tratamento contra cupins pelo proprietário do imóvel, a reinfestação ocorrerá novamente no prazo máximo de 02 (dois) anos.
Praça de Campinas / SP onde está sendo mapeada uma área de Pressão de Infestação, o círculo em amarelo com 30 (trinta metros de raio) = Fórmula de área do círculo = Pi x R² = 3,14 x 30² = 2.826 = 3.000 m² de área por círculo, que delimita a ação de uma colônia desta espécie de cupins subterrâneos. Cada Rainha disponibiliza 2.000 ovos por dia durante 20 anos.
Nesta alta infestação somente a Comunidade local, juntamente com o Poder Público agindo através de um Programa de Controle devidamente desenvolvido poderá reverter a situação.
Criamos o Programa Dr. Cupim Salvando Árvores, que tem o objetivo inicial de unir a comunidade pela mídia digital utilizando a Tecnologia da Informação (TI)*.
* (TI): Pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação que visam permitir a produção, armazenamento, transmição, acesso, segurança e o uso das informações.
Código QR*
* (QR): Quick Response - resposta rápida - pode ser facilmente escarinizado usando câmeras de smartfones, que neste caso, é convertido em um endereço URL. Estamos desenvolvendo o aplicativo para Smartfones / Tabletes, tecnologia Android inicialmente, com o nome de Dr. Cupim Tech. Baixado fácil e gratuitamente também pelo código QR, que leva rapidamente ao Play Store. (obs: Aplicativo em fase de teste). Obs: Você deve ter o leitor de código QR já instalado no seu smartfone (aplicativo baixado gratuitamente pela Play Store).
Após inserir o seu nome e emal, (fone optativo), o local do problema será georrefenciado.
Agora você poderá tirar 03 fotos por série e ou um vídeo e enviá~lo, tornando-se um Tech Ativista.
Os dados vão para a nuvem e desta para a nossa plataforma digital, as imagens enviadas serão avaliadas e georreferenciadas.
Assim como a sociedade humana, as enormes colônias dos cupins subterrâneos de origem asiática procuram por água. O ambiente urbano disponibiliza este líquido precioso em cisternas e caixas muitas vezes localizadas no subsolo e cobertura dos edifícios.
Os cupins atravessam paredes de concreto para conseguir água, tanto abaixo como em cima de prédios.
No canteiro central da Av. Norte - Sul em Campinas / SP, entre o Forum Trabalhista e o Hotel Vitória, existe uma praça bem cuidada chamada Ralph Stettinger.
Neste local o lençol freático aflora na superfície mostrando tratar-se de terreno bastante irrigado.
Terreno urbano com água no sub solo + árvores centenárias são ótimos para nós e também para os cupins subterrâneos.
Estas 2 árvores aparentemente normais estão bem próximas à via pública de trânsito intenso e estão com sinais de ataque de cupins subterrâneos.
Estes insetos transitam das árvores para os imóveis e vice versa.
No momento atual, ao que tudo indica, o aquecimento global juntamente com as alterações climáticas decorrentes já estão se tornando evidentes no dia a dia das pessoas.
Este verão na região sudeste do Brasil foi bem atípico com pouca chuva e muito calor.
Estas alterações de temperatura e umidade tem um impacto direto na população de insetos que representam 50% de todos os seres vivos do planeta e 90% de todos os animais (reino animalia, filo arthropoda, classe insecta). Os insetos urbanos, por sua vez, trazem problemas sérios para os habitantes das grandes cidades.
Em Campinas / SP, maio de 2014 está ocorrendo a pior epidemia de dengue já registrada, ocorrendo 1 caso a cada 10 minutos, segundo a globo.com.
Isto significa uma explosão proliferativa dos mosquitos A. aegypti contaminados com o arbovirus transmissor da dengue. Os mosquitos estão picando e as pessoas estão ficando doentes pois estão com o vírus inoculado.
Com aproximação dos jogos da copa, receberemos muitos turistas que levarão de volta para os seus países, juntamente com suas bagagens o Vírus da Dengue, contribuindo para uma pandemia no futuro.
O Brasil já é um exportador de formigas lava-pés e poderá se tornar um grande exportador do vírus da dengue. Tudo isso devido à nossa pobre e ultrapassada política pública de saúde ambiental.
Em 1957, ocorreu uma pandemia de gripe asiática: em seis meses, a doença deu a volta ao mundo, como mostra o mapa
No entanto, como estamos entrando em meses frios de estiagem, esta população de mosquitos tende a diminuir juntamente com a epidemia, Mas um outro grave problema que é a falta de água e seu racionamento acentuado tende a se agravar
Resumindo a aproximação da encruzilhada:
"Oba não tem mais dengue, xiii mas também não tem água,
Oba tem água, xiii mas está dando dengue ou Oba vou estocar água e de brinde ganho uma dengue"
Outro fato inédito, é que neste ano estamos no início de uma grande estiagem e os reservatórios estão apenas com 8% de sua capacidade, enquanto que no ano passado nesta mesma época, estavam em 60% (caso da cidade de S. Paulo). Sendo assim, a população mais carente sem reservatórios, está estocando água do jeito que puder, ou seja, em baldes, tambores e bacias sem vedação contra insetos.
A população está sem água, mas o mosquito da dengue tem à sua disposição inúmeros recipientes com grande oferta de água limpinha sem tampa, do jeito que ele gosta!
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Como alternativa a este modelo falido de fazer saúde pública estamos lançando a Oficina de Ecologia Urbana com base no sistema de Vigilância Ambiental Urbana com o objetivo de unir a comunidade, poder público, ongs e empresas usando uma proposta conceitual e prática dentro da responsabilidade sócio-ambiental.
O nosso projeto protótipo Dr. Cupim Salvando Árvores.
Característica biológica: inseto social exótico (origem Indonésia), intrusivo em áreas urbanas, considerado invisível e que as pessoas desconhecem, causador de grandes prejuízos ao patrimônio público natural (arvores) e ao patrimônio privado (imóveis) devido as suas grandes colônias com milhões de indivíduos. Suas rainhas botam 2.000 (dois mil) ovos ao dia, durante 20 (vinte) anos.
Área: Cada rainha atua com sua colônia em um perímetro com 30 (trinta) metros de raio = 2.826 m² (metros quadrado). Os cupins escalam também 30 metros na vertical atingido as caixas de água em cima de prédios.
Pressão de infestação: segundo Milano e Fontes (2002) são áreas urbanas onde a infestação já é tão alta que não é mais eficaz apenas o tratamento dos imóveis pelos seus proprietários. O imóvel será reinfestado após 2 (dois) anos em média.
Região: O sudeste do Brasil está em um movimento ativo positivo, onde a infestação está ganhando força rapidamente. Escolhemos a região de Campinas para o nosso projeto.
Impacto social: A nossa fábrica de Ecobaits capta a matéria prima de coperativas de recicláveis - garrafa Peti / papelão e resto de poda (madeira) disponível nas via públicas, gerando aumento de renda imediato para os catadores.
Fábrica: De simples concepção, a produção das isca ecobaits exige poucos recursos.
Oficina: De modo conceitual e prático dentro do tema Ecologia Urbana, capacita pessoas para a formação das Unidades Ambientais Urbanas (UAU).
Unidade Ambiental Urbana: Depois de instaladas as iscas, a UAU aprende a fazer o Georreferenciamento com uso do aplicativo Dr. Cupim Tech para smartfones / tablets - android.
Aplicativo: Qualquer cidadão pode baixar gratuitamente este aplicativo, fotografando e ou filmando pontos de infestação que podem ser uma ecobait, uma árvore ou um local no imóvel. Os dados captados serão enviados para a plataforma digital via nuvem.
Georreferenciamento: Tem por objetivo mapear pontos com cupins e definir uma área de Pressão de Infestação da cidade.
Tratamento: Dentro da área de pressão de infestação, localiza-se as árvores das vias públicas atacadas por cupins e inicia-se o tratamento com inseticida biológico certificado como orgânico.
Peritagem: Após o tratamento a árvore será avaliada em relação ao seu comprometimento estrutural para detecção do risco de queda.
Obs: Solicite por email uma cópia do TCC:
Degradação das árvores das cidades e a influência dos cupins. Rugeri e Marins, 2014.