ÁCAROS de vegetais

 Família Tetranychidae

É uma família de ácaros que inclui cerca de 1.200 espécies de ectoparasitas dos vegetais, a maioria das quais vive na face inferior das folhas das plantas onde muitas deles tecem teias protetoras semelhante às das aranhas. Alimentam-se de muitas centenas de espécies de plantas, às quais podem causar danos ao perfurarem as células.

Ácaro rajado


São menores a 1 milímetro e podem variar de cor. Deixam ovos esféricos pequenos, inicialmente transparentes. Muitas espécies tecem uma teia de seda para ajudar a proteger a colônia de predadores; por isto são chamados também de "Aranhiços”.

Teia no gramado

Condições quentes e secas são frequentemente associados com o aumento de população de ácaros. Em condições ideais (cerca de 27° C), podem eclodir em menos de três dias, se tornar sexualmente maduros em menos de cinco dias. Uma fêmea pode colocar até 20 ovos por dia e podendo viver por 2 a 4 semanas, deixa-a apta a por centenas de ovos. Esta taxa de reprodução acelerada permite populações desta família de Acáros se adaptar rapidamente para resistir a pesticidas, de modo que métodos de controle químico podem se tornar um tanto ineficaz quando o mesmo pesticida é utilizado durante um período prolongado de tempo.

Tratamento de grama amendoim com corante marcador azul


Fonte principal: Wikipédia



Área de Pressão de Infestação de Cupins Subterrâneos

Os cupins subterrâneos com sua biologia social, atualmente são considerados pragas invisíveis do Ambiente Urbano com colônias enormes em franca expansão.


  

Suas infestações são inicialmente detectadas nos imóveis causando prejuízos de ordem econômica por atacarem armários embutidos, gabinetes, rodapés, pisos, batentes, guarnições em busca de celulose (madeira, papel, papelão) ou por causarem danos nas fiações elétricas quando transitam por conduítes.



Com o passar do tempo a presença destes cupins começa a ser percebida atacando a arborização urbana. Sendo cupins de cerne, fragilizam a estrutura da árvore na base causando sua queda com graves acidentes, tornando-se um problema de saúde pública.

3 espécies mais comuns de cupins subterrâneos

Como algumas espécies atacam o cerne da árvore (parte morta de sustentação) a árvore permanece com aparência normal embora fragilizada na base. Os sinais mais significativos que a árvore está doente serão percebidos quando os cupins atacarem as raízes e os galhos da copa começarem a secar. Outra formas biológicas como brocas, formigas, fungos e parasitas causarão um tipo de "infecção secundária" contribuindo para o colapso da espécie arbórea.

Dentro do contexto da ecologia urbana podemos entende melhor o conceito da Saúde Ambiental apontando os 5 principais fatores que interferem no bem estar humano.
  1. Fator biológico: Ex. Cupim subterrâneo de origem asiática, espécie Coptotermes gestrói, exótica, trazida por embarcações para os portos do Brasil por volta do ano 1.900, proveniente da Indonésia.
  2. Fator químico: Ex. Controle do perímetro do imóvel através de Barreira Química com produto domissanitário, embora seja uma técnica muito utilizada e eficiente, pode comprometer o lençol freático.
  3. Fator físico: Ex. A localização geográfica / geológica do imóvel em local com lençol freático alto. Deve-se considerar também a sazonalizade.
  4. Fator psicossocial: Ex. O cidadão atual se preocupa apenas com o seu imóvel, o conceito de cidadania ainda não está desenvolvido e o compartilhamento de ações conjuntas quando existem são voltadas apenas para segurança pública (projeto vizinhança solidária 190). De um modo geral as pessoas desconhecem este grave problema urbano.
  5. Fator antrópico: Ex. Em nossa cultura o ambiente construído pelo homem atual utiliza uma técnica construtiva baseada na alvenaria cobrindo grande áreas com concreto e asfalto.

A importância da Saúde Ambiental:
As casas de alvenaria normalmente são caixas de cimento e pedra dispostas diretamente na terra sem a preocupação do alicerce ter um sistema eficiente de vedação contra infiltrações. Em 100% de infestações de cupins subterrâneos em imóveis há o histórico de umidade presente.

O fato de todo solo urbano ser coberto por concreto e asfalto contribui pela extinção de sua biota (vida na terra) e em um ambiente estéril os cupins crescem protegidos e sem o perigo de predadores / contaminantes.
Nestas condições de cobertura do solo as temperaturas nas cidades alcançam médias mais altas e os cupins subterrâneos tem a opção climática de circularem mais próximos (Temperatura maior) ou distantes (Temperatura menor) da superfície.

Onde há arborização urbana com espécies nativas como Sibipirunas e Quaresmeiras ou exótica como o Jacarandá Mimoso estes cupins ganham força porque são espécies arbóreas prediletas para seu paladar. As árvores fazem parte como Reservatório Natural do ciclo biológico do cupim subterrâneo.
Os cupins transitam das árvores para os imóveis e vice versa

Uma vez alcançado o cerne da árvore (local isotérmico), estes cupins irão desenvolver um ninho ou colônia.
O ninho é onde se localiza a Rainha enclausurada que chega a viver 25 (vinte e cinco) anos e botar 2.000 (dois mil) ovos ao dia. 

Um ninho pode dar origem a várias colônias, onde cada uma forrageia uma área aproximada de 3.000 (três mil) m². Na prática, onde é detectado um sinal de infestação de cupim subterrâneo deve-se medir a partir deste ponto um raio de 30 (trinta) metros estabelecendo um círculo virtual. Sendo a área do círculo medida com a fórmula Pi X R² = 3,14 X 900 = 2.826 m², equivalendo aos 3.000 m².

Deste modo, pode-se ter uma real ideia do tamanho da infestação e assim iniciar uma prospecção de outros pontos de infestação dentro desta área (3.000 m²) demarcada pelos círculos.
Exemplo: Na foto acima foi detectado um ponto de infestação dentro da casa no centro do círculo branco (perímetro preto da edificação). Depois foi encontrado outro ponto de infestação nos fundos da casa vizinha e na sequência foi encontrada uma árvore infestada na via pública do entrono.
O que se iniciou com a observação pelo proprietário do imóvel de 01 ponto de infestação próximo ao batente da porta do banheiro da casa do círculo branco, logo se revelou, dentro de uma investigação inicial, como uma Área de Pressão de infestação que coloca na área de risco mais 20 (vinte) casas do entorno.
Estas casas já possuem infestação ou terão em breve.

Deste modo podemos encontrar outros pontos de infestação em imóveis e árvores do entorno, onde refazemos e atualizamos os círculos georreferenciados inicialmente.

Estes são os sinais mais comuns que indicam outros pontos de infestação dentro da área do círculo
Assim começamos a ter a visão espacial da Área de Pressão de Infestação do local examinado e conseguiremos classifica-la nos níveis +, ++, +++ (baixa, média ou alta pressão).

Segundo os pesquisadores da USP, Milano e Fontes (Livro Cupim e Cidades - Implicações Ecológicas e Controle, 2002), é relatado que em alguns de bairros de grandes centros urbanos da região sudeste do Brasil, a Pressão de Infestação de cupins subterrâneos já é tão alta que apenas o tratamento do imóvel pelo proprietário não será suficiente para se evitar uma nova reinfestação (temos observado, nestes últimos anos, que o problema retorna em menos de 18 meses). 

Os autores continuam explicando que este quadro poderá ser revertido a médio e longo prazo pela elaboração de um Programa de Controle que integre a comunidade local e o poder público.
É dentro deste contexto que estamos desenvolvendo através do georreferenciamento o Programa Dr. Cupim que adota medidas de controle de modo integrado.

Tratamentos:
Quando uma árvore é atacada por cupins subterrâneos no seu cerne, cria-se um espaço interno oco (vão) e em termo biológico / médico podemos dizer que o organismo está sendo parasitado.

O cupim subterrâneo como peste ou praga urbana vai lentamente depauperando a vítima atacando seus galhos e raízes enquanto utiliza este organismo vegetal como Reservatório Natural implantando internamente uma base de seu ninho ou colônia.
Enquanto existe disponibilidade de celulose a população de cupins aumenta e quando a disponibilidade diminui ocorre a dispersão para outras áreas externas do entorno, onde outras árvores e imóveis serão suas próximas vítimas.
Gráfico mostrando a relação: Consumo X População de cupins

Deste modo podem alcançar um imóvel (ambiente antrópico) e procurar um lugar semelhante ao oco (vão) do cerne de uma árvore como um armário embutido forrado em madeira nos fundos, nas laterais, embaixo e em cima. 
Chamamos estes pontos gerados artificialmente como "caixões perdidos". Neste caso  este caixão funciona como Reservatório Artificial
Um caixão perdido no ambiente construído tem como características ter um espaço vazio interno (vão), sem ventilação e sem entrada de luz. Para estes cupins o ideal é que tais caixões sejam úmidos internamente.

Mesmo sendo um caixão perdido de concreto, os cupins podem utiliza-lo como base e forragear a celulose (madeira ou papel) em locais próximos, fato mais comum encontrado em edifícios.

Assim como a árvore vamos imaginar a edificação também como um organismo parasitado.

Locais críticos para infestação de cupins subterrâneos em edificações.
É como se o prédio fosse um organismo atacado e os cupins um câncer em metástase.

Tratamento terapêutico:
É a modalidade mais procurada por proprietários de imóveis infestados. 
Normalmente acreditam que apenas a aplicação de um "Veneno Forte" (quimioterapia) resolve a situação indefinidamente. Agindo assim estes proprietários procuram empresas aplicadoras de inseticidas onde ambos os atores por total falta de informação e capacitação fazem o jogo. Os orçamentos geralmente possuem alto valor devido ao tipo trabalhoso de serviço e ao alto volume de calda aplicada. 
Mas quem realmente fatura são as industrias multinacionais do setor petroquímico, as mesmas que agem no agronegócio e não consideram a saúde do meio ambiente.

Continua...

CARRAPATOS

    • Carrapatos
Carrapato Estrela


Espécie: Amblyoma cajennense

Biologia:

Carrapatos são aracnídeos (8 pernas) e são bem resistentes.

A espécie A. cajennense é comum em equídeos, porém tem pouca especificidade parasitária, principalmente, nos estádios de larva e ninfa (pode ser disseminado por capivaras)

Resultado de imagem para capivaras
As capivaras são encontradas nas margens de lagoas e podem estar parasitadas por carrapatos

As larvas dos carrapatos são conhecidas por micuins e atacam o homem, severamente. São bem parecidos com os adultos porém nesta fase possuem 6 pernas.

Os adultos são co­nhecidos por “carrapato estrela” ou “carrapato rodoleiro”.

Este carrapato está disseminado em quase toda a América, desde o Sul dos Estados Unidos até o Norte da Argentina. É muito comum nos pastos e cerrados, porém pouco frequente nas ma­tas. 

Durante a estação seca, as larvas são abundantes nas pastagens de Minas Gerais e de São Paulo.

Os machos medem 3 x 1,7 a 4 x 2,5 mm; as fêmeas medem 3,5 x 2 a 4,2 x 2,5 mm. A fêmea ingorgitada pode atingir 12 x 8 x 6 mm.

As fêmeas são hematófagas (Sangue) e os machos se alimentam de seiva vegetal.

A. cajennense é espécie que exige três hospedeiros para completar o ciclo. Os dados que seguem foram obtidos das observações de Rohr (1909). As fêmeas fa­zem posturas de 6.000 a 8.000 ovos.

Os micuins possuem geotropismo negativo, isto é, depois que nascem sobem em grupo na vegetação esperando passar o hospedeiro para espoliar.

No fim de cada estádio de desenvolvimento, o carrapato abandona o hospedei­ro para realizar muda da cutícula.
Fêmea ingurgitada

Ovos presentes na fêmea ingurgitada 

PERÍODO
DIAS
Postura
25
Incubação
60 - 70 (22ºC)
Sucção da larva.
06
Muda da larva
18 - 26 (21ºC)
Sucção da ninfa
06
Muda da ninfa
08 -12
Sucção da fêmea
08 -10
Pré-postura
10 - 12
       

 
Importância:

Além da ação irritante e espoliadora sobre os animais e humanos, o carrapato estrelaexperimentalmente, pode transmitir a Rickettsia rickettsi, agente da febre maculosa e reter o vírus da febre amarela. 

As picadas podem originar ferimentos na pele de cura demorada. Transmite também Leptospira pomona.



Armadilha - colônia de cupim subterrâneos

Doutor Cupim explica:

Para montar uma armadilha para capturar uma colônia de cupins subterrâneos, utilize:

Estágio completo com tampa
  1. Papelão ondulado
  2. Madeira pinus, sendo 2 blocos por estágio
  3. Porta iscas base (Estágio que deve conter uma placa de papelão ondulado + 2 sarrafos pinus)
  4. Porta isca tampa
  5. 2 ou 3 estágios (porta isca base)
  6. Fita isolante


Montagem do estágio
Unir a outro estágio com fita isolante
Poderão ser utilizados 2 ou mais estágios na montagem
Os blocos de madeira ou o papelão ondulado poderá ser impregnado com inibidor de crescimento caso opine pelo declínio da colônia.

Iscas para Cupins Subterrâneos

As Iscas:
As iscas para cupins subterrâneos são conhecidas também como "Bait Stations" - Estações de Iscagem.



São constituídas externamente por uma capsula (carcaça) de plástico que deve ser bem fixada no local alvo e internamente por uma placa de papelão ondulado e um sarrafo de madeira pinus:
  1. Iscas de Solo: piso e ou gramado
  2. Iscas Aérea: parede, teto e ou árvores
 


Como funcionam?
Uma vez que a carcaça plástica é fixada, o papelão interno começa absorver a umidade do local. Cupins subterrâneos estão sempre associados à disponibilidade de água, como por exemplo: infiltrações em paredes. A umidade no papelão passa para o sarrafo de pinus, este quadro em que a umidade é retida em um ambiente fechado é propício para o desenvolvimento de fungos existentes no ar, estes fungos iniciam a quebra da celulose (papelão e madeira) e atraem os cupins.


O mesmo fato ocorre quando um armário embutido é revestido internamente com madeira sem ventilação, a umidade fica retida entre a parede o fundo (geralmente de Eucatex - aglomerado de madeira de baixa densidade), o fungo e o cupim se instalam e discretamente destróem o armário que funciona como uma grande isca. 

Custo benefício:
Considerando que o preço de um bom armário embutido pode chegar a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e o preço de nossas iscas - Bait Stations é de R$ 20,00 (vinte reais), é bem melhor investir no Monitoramento Preventivo por Iscagem.

Etapas para Monitoramento Preventivo por Iscagem:
  • A) Inspecionar os pontos críticos nos imóveis e árvores do entorno.


  • B) Detectando cupins é necessário classificar a espécie infestante, para se conhecer a sua biologia.
  • C) A Isca poderá ser instalada em cima do foco para poder agrupar os cupins ou também pode ser instalada em pontos críticos para detecta-los.
Obs: Com os cupins dentro da isca, em um segundo momento, o pinus interno normal  da isca  poderá ser substituído por um refil com IGR - hormônio inibidor de crescimento como opção para tratamento e controle.


As árvores, biologicamente falando, são o Reservatório Natural desta espécie de cupins que fragilizam o caule na base.
Nestes insetos sociais, a Rainha disponibiliza 2.000 (dois mil) ovos por dia e podem durar 25 (vinte e cinco anos), onde uma colônia  forrageia 3.000 (três mil) m² de área e um ninho central pode gerar muitas colônias.

Novos Makers da nova era.

Na mesma semana em que Donald Trump exclui os EUA do acordo climático internacional, alunos da 8ª série de uma escola do Estado do Mato Grosso do Sul / Brasil dão exemplo de responsabilidade sócio ambiental.

Os novos "Makers" ou Fazedores na era da Web inovam com uma 
ideia com tecnologia simples, o URUPETI
 URUPETI
Click
Estamos começando a vivenciar o surgimento de uma Sociedade do Compartilhamento onde os problemas podem ser tratados através de um modelo de co-working onde nas Estações de Trabalho brotam ideias para atender uma demanda de mercado dando origem à Inovação (ideia + mercado). 

Normalmente esse caminho segue pela TI (Tecnologia da Informação) que aliada a IOT (Internet das Coisas) irão gerar os dados que abastecerão um banco de dados até chegar ao Big Data. O próximo passo será a IA (Inteligencia Artificial) com sua precisão.

Como "Herrar é umano" teremos neste ponto um divisor de águas para a humanidade, então as novas gerações deverão atentar profundamente para as questões ambientais onde a percepção detalhada da natureza induzirá a consciência para a espiritualidade.

Dentro deste contexto segue a nossa contribuição para o dia do Meio Ambiente:

 Ecobait - Salvando árvores
Click e saiba mais


Cupim - A CARNE

A CONTA MACABRA DE UMA GRANDE ESTUPIDEZ:

Agora a União Européia vem inspecionar a carne bovina produzida no Brasil.

Segundo dados da ABIEC o Brasil abateu em 2016 um total 24.293.239 bovinos, considerando que cada bovino enviado para o abate segue o padrão de 15 arrobas, 225 Kg e que a "quebra" é de 50%, cada bovino deve pesar 450 Kg de peso vivo.

7% deste peso é sangue = aproximadamente 30 litros / kilos.
Vamos pensar em 15 litros derramados por bovino, durante abate.
Estamos falando de 364.398.580 litros de sangue que são derramados!

Boa parte deste sangue segue para a produção de farinha, que servirá para ração animal (Ex: ração para cães) ou também para adubo.

Credo, não quero mais!
Outra parte é descartada sem o devido tratamento para o meio ambiente.
A DBO (demanda biológica de oxigênio) do sangue é alta, o que o torna extremamente contaminante / poluente para cursos de água.
Este fato é facilmente constatado quando passamos próximo a um Abatedouro / Frigorífico e é sentido o odor nauseabundo do ambiente do entorno.
Derrubar florestas para formar pastos e engordar bois e depois vender para a China, demonstra uma estupidez sem limites!



Espero que a UE inspecione sanitariamente as questões ambientais relativas a esses frigoríficos / abatedouros. Quanto à Friboi (JBS) como sabemos, deu no que deu!
Reverter este quadro "Depende de mim, depende de nós".
Sim temos esperança, ouça: