Praça da Figueira

 Estamos lançando o Programa Salvando Árvores escolhendo a  Figueira do Cambuí.

Esta árvore também é conhecida como Figueira Mata Pau, Figueira Brava, Figueira Branca.
Na região amazônica há uma espécie semelhante denominada Apuí.
 
Praça da Figueira / B. Cambuí / Campinas / SP
Muitas vezes quando uma árvore está em processo de fenecer (cessar a existência) a semente da Figueira chega até ela através dos pássaros ou morcegos e ocupa o seu lugar.

Então a presença da figueira crescendo em cima de outra árvore também é um indicador de planta comprometida, a figueira refloresta e auxilia o nosso trabalho.

Na Índia é considerada sagrada e há vários Templos construídos sob a sua sombra.
Buda encontrou sua iluminação, em meditação, sentado embaixo da figueira.


Sua utilização na medicina da floresta é de auxiliar a fixação dos ossos em caso de fratura.

Seus frutos alimentam pássaros e mamíferos, incluindo os morcegos, fechando 2 turnos de dispersão de sementes, dia e noite, (24 horas).


Figueira do Cambuí / Campinas /SP
“Esta árvore tem uma história comovente. Neste lugar, ainda numa época que ali era só de chácaras e caminhos de terra batida, um homem plantou esta árvore, uma figueira
Inconformado com a perda prematura de seu filho a regava todos os dias. Este pai, todas as manhãs, admirava seu crescimento como se representasse seu filho vivo, que estivesse assim também crescendo a seu lado.

   Muitos vão a esta Figueira frondosa durante todo ano para fazer orações, tocar seu caule, receber uma sombra e ouvir o canto dos inúmeros pássaros que abriga.”
Cintia Thomé 



   Hoje, está no coração do bairro nobre Cambuí, Praça Dr. Walter Hoffmann (praça da figueira), no cruzamento da Rua Conceição, Rua Maria Monteiro e Rua Emílio Ribas

Representa um dos pontos turísticos que na época do Natal a figueira secular é ornamentada com luzes e enfeites.

Oficina de Ecologia Urbana: Quem foi Walter Hoffmann?

A história de luta do reitor campineiro

WILLIAN VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL 

Em cada um dos discursos que escrevia para as 29 formaturas que presidia todos os anos em Campinas, o professor e reitor Walter Hoffmann pinçava, das histórias da própria vida, as pitadas pedagógicas de sofrimento.
Tinha seis anos quando contraiu uma infecção no joelho que foi quase fatal e lhe tirou 25 cm do osso, usou bota especial durante anos. Difícil foi para os pais, um ferroviário e uma costureira, pagarem o tratamento, como a faculdade, de direito, que o filho queria fazer.
Deu aulas, fez bicos como radialista e ganhou uma bolsa na PUC. Assim se formou advogado na primeira turma do curso de direito e foi lecionar. Chegou a vice-diretor na faculdade. Foi então convidado para dirigir o Centro Regional e Universitário de Espírito Santo do Pinhal (SP). E foi Procurador da Câmara de Campinas, até ser nomeado reitor.
A voz empostada que lhe garantira emprego no rádio dava gravidade aos discursos que fazia como reitor. "Tinha o dom da oratória", diz a mulher, que Hoffmann conheceu quando era sua aluna nos tempos em que foi eleito o professor mais chique da PUC. Não saía com um amassado na gravata.
Até que o joelho voltou a incomodar. Os jogos do Ponte Preta, time do coração, ele acompanhava de casa pela TV, com dois rádios grudados ao ouvido. Mas continuava indo à faculdade de cadeira de rodas. Tinha quatro filhos e oito netos. Morreu por complicações da cirurgia no joelho, aos 75. 

Área de Pressão de Infestação de cupins subterrâneos de origem asiática.



A Figueira está em uma Área de Pressão de Infestação de cupins subterrâneos, neste local há um imóvel comercial que sofreu infestação e uma outra árvore atacada.

O raio de ação dessa colônia de cupins já está colocando em risco a grande Figueira.
Vamos monitora-la e inspecionar a região do entorno.


Nenhum comentário:

Postar um comentário