Tu, que passas e levanta contra mim o teu braço,
antes de fazer-me o mal, olha-me bem.
Eu sou o calor do seu lar nas noites frias de inverno.
Eu sou a sombra amiga que te protege contra
o sol de dezembro.
Meus frutos saciam tua fome e acalmam tua sede.
Eu sou a viga que suporta o teto da tua casa
e a cama em que descansas.
Sou o cabo das tuas ferramentas, a porta da tua casa.
Quando nasces, tenho a madeira para o teu berço.
Quando morres, em forma de ataúde, ainda te acompanho
ao seio da terra.
ao seio da terra.
Sou ramo de bondade e flor de beleza.
Se me amas como mereço, defende-me
contra os insensatos.
Paris 1937
Autor desconhecido
Texto cedido por Edwards de Oliveira Demarco
Rotary Club - Campinas Norte
Autor desconhecido
Texto cedido por Edwards de Oliveira Demarco
Rotary Club - Campinas Norte
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